terça-feira, 5 de outubro de 2010

A aventura surrealista - Sergio Lima


Obra do escritor e artista plástico Sérgio Lima, que corresponde ao primeiro estudo profundo e sistemático desse movimento artístico no Brasil. É um trabalho completo sobre o tema, em edição muito bem cuidada, constituindo importante subsídio para uma melhor compreensão da nossa cultura artística e intelectual. (Co-edição: Editora da Unicamp/Editora Vozes).

Serviço
A aventura surrealista
Sergio Lima
624 páginas - R$ 104,00 (em média)
Editora Edusp

Estrelas de couro - a estética do cangaço - Frederico Pernambucano de Mello


O autor mergulha em um possível universo desconhecido de sua cultura material, promovendo a leitura do requinte e dos significados presentes nas peças autênticas de uso dos cangaceiros, a exemplo do signo-de-salomão, da cruz-de-malta, da flor-de-lis, do oito contínuo deitado, das gregas, de variações sublimadas da flora local, e das combinações possíveis de que se valia o cangaceiro na construção de um traje que atendia à vaidade ornamental de seu brado guerreiro e a anseios de proteção mística.

'Estrela de Couro - A Estética do Cangaço' é um ensaio interdisciplinar, um livro de arte com mais de 300 fotos históricas, que contou com a colaboração da Aba-Film (Fortaleza-CE), Fundação Joaquim Nabuco (Recife-PE), Instituto da Memória (Aracaju-SE), Instituto Cândido Portinari (Brodowski-SP), Instituto Ricardo Brennand (Recife-PE), Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (Maceió-AL), Museu Estácio de Lima / Instituto Nina Rodrigues (Salvador-BA), Museu da República (Rio de Janeiro-RJ) e do autor, que possui um acervo de peças de uso pessoal dos cangaceiros, com cerca de 160 objetos, que teve lugar de destaque na Mostra do Redescobrimento - Brasil 500 Anos (2000, São Paulo).

Serviço
Estrelas de couro - a estética do cangaço
Frederico Pernambucano de Mello
258 páginas - R$ 150,00 (em média)
Editora Escrituras

A batalha de papel - Mauro César Silveira


A batalha de papel: a charge como arma na guerra conta o paraguai. A batalha de papel mostra como o arsenal satírico da imprensa ilustrada da Corte de D. Pedro II foi acionado para deformar a imagem do Paraguai e fincar as raízes da carga de preconceito que ainda recai sobre o país guarani, 140 anos depois do final da Guerra. Resultado da análise de 202 charges publicadas no Rio de Janeiro, entre 1964 e 1970, a obra também revela que o jornalismo brasileiro contribuiu para reforçar uma conhecida história oficial- aquela que define o episódio como a cruzada civilizadora destinada a libertar um povo oprimido por um tirano cruel e sanguinário, o então presidente Francisco Solano López.

Serviço
A batalha de papel
Mauro César Silveira
252 páginas - R$ 32,00 (em média)
Editora UFSC

Some Contemporary Art Themes - Marcelo Cipis


Esta "Revista de artista" de autoria de Marcelo Cipis, com 32 páginas a cores, numerada e assinada pelo autor, é um trabalho de arte em si. Usando a linguagem característica de suas ilustrações como suporte, Cipis transita pelo universo da arte contemporânea dando uma interpretação bem humorada de assuntos como "beleza", "site-specific", "novas mídias" e "vazio" entre outros.

Serviço
Some Contemporary Art Themes
Marcelo Cipis
32 páginas - R$ 36,00 (em média)
Editora Pancrom

O nascimento do dragão - Marie Sellier


Na China, o dragão não é simplesmente um animal fabuloso. Desde que o primeiro imperador, Qin Shi Huang, associou-se à sua imagem, o dragão foi um símbolo da realeza, do país, de seu povo, de sua força. Hoje ele representa a paz, e por isso é festejado a cada Ano-Novo. Este livro conta a lenda chinesa do nascimento do dragão. Segundo ela, no tempo em que esses seres ainda não existiam, os homens, as mulheres e as crianças da China viviam em tribos sob a proteção de espíritos bondosos: os pescadores tinham o cuidado dos peixes; os homens, das montanhas, dos pássaros; os cavaleiros, das planícies sem fim, dos cavalos; os dos planaltos, das serpentes; e os camponeses dos arrozais juravam pelos búfalos.

Acontece que, por seus animais protetores, os chineses empreendiam guerras sem fim. Até que as crianças resolveram declarar guerra à guerra. Elas criaram um animal que protegia todos ao mesmo tempo, e que era vivo como o peixe, esperto como a serpente, livre como o pássaro, rápido como o cavalo e forte como o búfalo. Elas pegaram o corpo da serpente e colaram nele as escamas do peixe; acrescentaram a cabeça do cavalo e nela colaram os chifres do búfalo; por fim, adicionaram as patas do pássaro. A este animal incrível, que podia se elevar nos ares, mergulhar nos mares e se enfiar na terra, deram o nome de dragão. A história vem acompanhada de ilustrações, enfeitadas com carimbos de ideogramas, e também do texto em chinês. Ao final, um pequeno anexo fala sobre a importância dos carimbos e da caligrafia na China, ensina a ordem correta dos traços nos ideogramas e sugere um jogo da memória com as imagens do livro.

Serviço
O nascimento do dragão
Marie Sellier
Tradução: Fernanda Mendes
40 páginas - R$ 29,00 (em média)
Editora Companhia das Letrinhas