Eleito uma das sete maravilhas de origem portuguesa do mundo, o conjunto da Igreja e Convento de São Francisco ganha um livro à altura de seus 300 anos de existência. Apontado por estudiosos como uma das mais significativas expressões do estilo barroco no Brasil, há muito ele é motivo de orgulho para nós. Afinal, tem a fama de ser “a igreja toda de ouro” da Bahia. “Sempre foram feitas obras pontuais, mas não havia uma que contasse toda a história da ordem”, afirma o frei Alfons Schoemaker, 72 anos, guardião do convento.
A lacuna será preenchida com o lançamento, na terça-feira (24), às 19h30, no Palacete das Artes Rodin Bahia (Graça) do livro Igreja e Convento de São Francisco da Bahia (Versal, R$190/468 páginas). Trabalho vencedor da quarta edição do Prêmio Clarival do Prado Valladares, da Odebrecht, a publicação é resultado de quase uma década de empenho da historiadora Maria Helena Ochi Flexor, 71, e do frei Hugo Fragoso, 83.
A dupla derrotou outros 107 projetos, ao propor retratar a presença franciscana na Bahia, que já acumula 422 anos. No total, são dez capítulos luxuosamente ilustrados e assinados por sete pesquisadores. Além de Maria Helena e frei Hugo, também escrevem os freis Pedro Knob e Marco Antonio de Almeida, o professor Luis de Moura Sobral e as historiadoras Maria Vidal de Negreiros Camargo e Ana Palmira Bittencourt Casimiro.
Serviço
Igreja e Convento de São Francisco da Bahia
Organização: Maria Helne Ochi Flexor e Frei Hugo Fragoso
468 páginas - R$ 190,00 (em média)
Editora Versal
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