Considerado o pai do liberalismo, o filósofo inglês John Locke (1632-1704) concebia a propriedade privada como um conceito central. Para ele, o fundamento da propriedade estava no próprio homem, em sua capacidade de transformar a natureza pelo trabalho. O cerne do conceito de propriedade em Locke é que ela é um direito natural, ou seja, já existia no estado de natureza, assim como o direito à vida e à liberdade. Esta ideia tem fundamento lógico, pois sendo o indivíduo senhor de seu corpo, ele é igualmente proprietário dos frutos de seu trabalho.
Na filosofia política de Locke a propriedade é a principal razão para a construção da sociedade civil, para a instituição do governo civil, o fim principal da união dos homens em comunidades. Locke viveu em um momento no qual a Inglaterra passou pela transição do regime monárquico absolutista para o regime monárquico parlamentarista, que existe até hoje. O filósofo anteviu a importância de tais transformações e desenvolveu uma reflexão capaz de explicá-las e justificá-las intelectual e moralmente. Por isto sua obra se tornou clássica.
Serviço:
Liberalismo e Natureza
Rodrigo Suzuki Cintra
200 páginas - R$ 35,00 (em média)
Editora Ateliê
Na filosofia política de Locke a propriedade é a principal razão para a construção da sociedade civil, para a instituição do governo civil, o fim principal da união dos homens em comunidades. Locke viveu em um momento no qual a Inglaterra passou pela transição do regime monárquico absolutista para o regime monárquico parlamentarista, que existe até hoje. O filósofo anteviu a importância de tais transformações e desenvolveu uma reflexão capaz de explicá-las e justificá-las intelectual e moralmente. Por isto sua obra se tornou clássica.
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