Por cinco anos intensos na década de 1970, Steinn e Solrunn foram felizes. Então tomaram rumos diversos, por razões desconhecidas a ambos. No verão de 2007, depois de trinta anos distantes, eles se encontram por acaso no terraço de um velho hotel de madeira às margens de um fiorde no oeste da Noruega, um lugar intimamente relacionado à separação no passado. Mas terá sido esse encontro, em lugar tão significativo, um mero acaso? Buscando respostas a essa pergunta, e para entender como um relacionamento que prometia ser duradouro pôde acabar subitamente, o ex-casal começa uma frenética troca de e-mails.
Na linguagem dessas missivas apressadas que inundam a vida cotidiana, os dois esboçam visões de mundo antagônicas e explicações contraditórias para o fim do romance. De um lado, o climatologista Steinn apenas crê no que pode ser provado pela ciência e pela razão. De outro, Solrunn, uma mulher religiosa, acredita na transcendência, em um espírito além do corpo e de nossa existência terrena. Disso resulta que as experiências compartilhadas pelos dois no hotel no litoral (a de trinta antes e a do verão corrente) serão entendidas de modo muito distinto por cada um. Apesar de se respeitarem, eles não podem concordar com a concepção do outro - até que suas certezas sejam postas à prova.
Serviço
O castelo nos Pirineus
Jostein Gaarder
Tradução: Luiz Antônio de Araújo
180 páginas - R$ 34,00 (em média)
Editora Companhia das Letras
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