No livro, lançado com estardalhaço nos Estados Unidos em 1998, os bastidores de clássicos como ‘Bonnie e Clyde’, ‘Star Wars’, ‘Taxi Driver’, ‘Chinatown’, ‘M.A.SH’, ‘O Poderoso Chefão’ e muitos outros são contados pelos protagonistas das tramas — e suas ex-mulheres, claro — em centenas de entrevistas realizadas pelo ex-editor executivo da revista ‘Premiére’.
Algumas delas, verdadeiras revelações sobre a personalidade e o gênio criativo de seus autores, como a máxima de Dennis Hopper, diretor e astro de ‘Easy Rider’: “Eu sou o responsável pelo problema da cocaína nos Estados Unidos. Não havia cocaína nas ruas antes de ‘Sem Destino’. Depois, estava por toda parte”. O ‘poderoso chefão’ Francis Ford Coppola também não teve papas na língua para alfinetar o ex-amigo George Lucas: “Eu o carreguei comigo para toda parte, mas ele jamais me levou junto”.
Mais que revelar ao mundo as orgias protagonizadas por Peter Fonda e Warren Beatty, a tonelada de drogas consumida por Hopper e Jack Nicholson, a timidez patológica do bom garoto Lucas, a aversão de todos a Robert Altman e o carisma sem igual de Coppola, o livro serve principalmente para satisfazer a curiosidade de todo cinéfilo sobre o estranho processo que fez com que a nada santa trindade do título forjasse a maior geração de cineastas que a América já viu.
Serviço
Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvaou Hollywood
Peter Biskind
204 páginas - R$ 45,00 (em média)
Editora Intrinseca
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