terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Para onde vai o mundo?


O pensamento tecnoburocrático dos anos sessenta acreditava que, conhecendo o passado e o presente, era possível prever o futuro. Ele acreditava inclusive, em seu otimismo frágil, que o século XXI iria colher os frutos maduros do progresso da humanidade. Mas, na realidade, os prospectivistas construíram um futuro imaginário a partir de um presente abstrato. Um pseudopresente untado de hormônios lhes substituiu o futuro. Os instrumentos toscos, mutilados, mutiladores que lhes serviam para perceber e conceber o real tornou-os cegos não somente quanto ao imprevisível, mas ao previsível.

Serviço
Para onde vai o mundo?
Edgar Morin
tradução: Franciso Morás
72 páginas - R$ 18,00 (em média)
editora Vozes

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