As habitações japonesas clássicas eram espaços vazios que se alteravam conforme a conveniência. Ao amanhecer, cama, travesseiros e lençóis eram recolhidos e cediam lugar à mobília diurna. O século XXI elevou tal conceito ao plano dos edifícios e das cidades. É sabido que cidades e homens mantêm curiosa relação de simbiose: embora fruto da imaginação humana, com o passar do tempo as cidades assumem contornos próprios, moldando os hábitos de seus habitantes. Numa arquitetura desenraizada, em que conceitos como tempo e espaço se transformam em éter, como reagirão seus moradores?
Serviço
Cidade Errante - Arquitetura em Movimento
Marta Bogéa
248 páginas - R$ 75,00 (em média)
Editora Senac São Paulo
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