Após 30 anos da Lei de Anistia, marco da redemocratização brasileira, uma coletânea publicada pela Editora Unesp, Arquivo do Estado e Imprensa Oficial de São Paulo traz, além da reflexão de trabalhos escritos por acadêmicos e personagens que participaram do processo, uma vasta coleção de documentos. São 21 textos que discutem a história política recente do nosso país, as conquistas e derrotas do movimento de anistia, os direitos humanos, sua violação e a impunidade que marcou o período em que a ditadura militar esteve instalada no país.
Entre os autores, pesquisadores como Maria Luiza Tucci Carneiro e James Green; e personagens como Pedro Nikken, ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em seu conjunto, abordaram diversos temas, como a história da campanha da anistia, a experiência dos
países latino-americanos, além de questões mais pontuais como apuração de responsabilidades, punição dos torturadores, reparação aos anistiados políticos, a operação Condor, a abertura de arquivos da repressão, incluindo o acesso às suas informações.
A luta pela anistia apresenta também todo o esforço empreendido contra os primeiros abusos cometidos naquele momento, bem como as lutas iniciais reivindicando a libertação dos presos políticos e pequenas ações que se transformaram em uma grande campanha nacional pela anistia no Brasil. A obra inicia-se com uma breve reflexão sobre o processo de construção da memória social do país durante o período ditatorial. Para tal, são descritas as comemorações de maio de 1968, mostrando que os debates da anistia influenciam tanto as discussões sobre 1968 como a relação entre a sociedade brasileira com seu passado. Entre outros temas, a obra aborda também o papel das mulheres naquela época, que se revelou nos cenários públicos e privados, integrando-as no Movimento Feminino pela Anistia e transformando-as em grandes personagens da mobilização.
O livro apresenta também a dimensão e a força das campanhas em favor da libertação de todos aqueles que lutaram contra as ditaduras, tanto no Brasil quanto no Cone Sul, colaborando para a disseminação das reflexões sobre o passado, difundindo conhecimento e memória pública. Complementam o volume cinco guias de fontes sobre a anistia e processos correlatos de instituições como o Arquivo Público do Estado de São Paulo, o Arquivo Edgar Leuenroth/Unicamp, o Centro de Documentação e Informação Científica/PUC-SP, o Centro de Documentação e Memória da UNESP e o Centro de Documentação e Pesquisa
Vergueiro.
Serviço
Entre os autores, pesquisadores como Maria Luiza Tucci Carneiro e James Green; e personagens como Pedro Nikken, ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em seu conjunto, abordaram diversos temas, como a história da campanha da anistia, a experiência dos
países latino-americanos, além de questões mais pontuais como apuração de responsabilidades, punição dos torturadores, reparação aos anistiados políticos, a operação Condor, a abertura de arquivos da repressão, incluindo o acesso às suas informações.
A luta pela anistia apresenta também todo o esforço empreendido contra os primeiros abusos cometidos naquele momento, bem como as lutas iniciais reivindicando a libertação dos presos políticos e pequenas ações que se transformaram em uma grande campanha nacional pela anistia no Brasil. A obra inicia-se com uma breve reflexão sobre o processo de construção da memória social do país durante o período ditatorial. Para tal, são descritas as comemorações de maio de 1968, mostrando que os debates da anistia influenciam tanto as discussões sobre 1968 como a relação entre a sociedade brasileira com seu passado. Entre outros temas, a obra aborda também o papel das mulheres naquela época, que se revelou nos cenários públicos e privados, integrando-as no Movimento Feminino pela Anistia e transformando-as em grandes personagens da mobilização.
O livro apresenta também a dimensão e a força das campanhas em favor da libertação de todos aqueles que lutaram contra as ditaduras, tanto no Brasil quanto no Cone Sul, colaborando para a disseminação das reflexões sobre o passado, difundindo conhecimento e memória pública. Complementam o volume cinco guias de fontes sobre a anistia e processos correlatos de instituições como o Arquivo Público do Estado de São Paulo, o Arquivo Edgar Leuenroth/Unicamp, o Centro de Documentação e Informação Científica/PUC-SP, o Centro de Documentação e Memória da UNESP e o Centro de Documentação e Pesquisa
Vergueiro.
Serviço
A luta pela anistia
Organização: Haike R. Kleber da Silva
488 páginas - R$ 60,00 (em média)
Organização: Haike R. Kleber da Silva
488 páginas - R$ 60,00 (em média)
Editora Unesp
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